domingo, 25 de janeiro de 2009



Sabe, é agora que a gente consegue dar uma olhada para trás, e perceber que a verdade mora naquela vontade que o Frejat diz: “quando você fica triste que seja por um dia e não um ano inteiro.” E então é perceber que ainda “existe amor pra recomeçar” e que no fim das contas é amar que realmente importa.
Amar as bobeirinhas do dia a dia, amar até o fim das brigas (só o fim, porque o meio é dolorido) que teimamos em fazer pra no fim das contas descobrir que o amor multiplicou pra recomeçar. Amar saber que porta-níquel é porta-moeda, é pedir sorvete azedinho e trocar os copinhos; amar saber que na maioria das vezes o cansaço é facilmente vencido. Pelo amor pra recomeçar.
Os temas mais recorrentes nas palavras são saudade, amor. Eu falo sobre amor pra recomeçar. Pra recomeçar. Falo sobre desejos sinceros, e tento esconder no sorriso (sabe aquele “singelo e marcante”? sic) a felicidade por descobrir que em mim existe amor. Pra recomeçar. E que o amor pra recomeçar dura. Acima de todas as outras coisas, amor pra recomeçar, é amar a esperança de que no recomeço as coisas se acertem.
Daquele texto que diz que amar vale à pena, dá pra sentir na pele que vale. Daquele texto, que diz pra tomarmos café juntos. Daquele texto que diz nas entrelinhas: “talvez seja esse o amor”, e então lá vem, lá vem, amor pra recomeçar.
O que eu desejo não é que tenhamos a quem amar visto que isso já existe. O que eu desejo, é que quando estivermos bem cansados e olharmos no fundo das coisas ainda, ainda exista, amor pra recomeçar;
“No fundo, procure outra pessoa para amar um tanto, que dê até vontade de se casar com ela.
Namore.
Não importa o sexo, nem a idade.
E não se preocupe com o tempo que a paixão vai durar.
Se gostem. Se assumam. Se curtam. Se abracem. Beijos. Viagens.
E saiam para dançar sempre.
Tomem café da manhã juntos. Fiquem o domingo inteiro na cama, enquanto o mundo despenca numa chuva fria e fina.”